sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

utilizo e recomendo os óleos virgens de coco do www.dr-organico.com.br (que importa e distribui o TheraHerb VCO) e da www.tropicaltraditions.com, ambos produzidos nas Filipinas por métodos milenares. Para quem não sabe, as Filipinas são os maiores produtores desse óleo, cujo uso é tradicional por lá.
Coma coco, beba coco!
O que é, o que é? Nutritivo, gostoso, barato, faz bem e todo mundo gosta. É de comer mas também se bebe, e como. Serve a doces e a salgados, tanto verde quanto maduro. Tem gordura mas não faz mal. É cheio e vazio ao mesmo tempo. Vem de uma palmeira linda, que inspira canções e dá sombra, e cujas folhas fazem um barulhinho gostoso ao vento e brilham muito ao luar...
 Pois é, o coco!
Já era nosso queridinho havia muito tempo, mas agora está na crista da onda porque a ciência descobriu mais qualidades excepcionais – principalmente em seu óleo: quando extraído a frio, portanto virgem, é escandalosamente bom. Comê-lo ajuda a perder peso, aumentar a imunidade, controlar a diabete, acelerar o metabolismo, reduzir problemas de tireóide, combater infecções por protozoários, bactérias, vírus e fungos (inclusive giárdia, hepatite C, herpes, candidíase e a gripe da vez). Estimula a digestão e a absorção de nutrientes, nutre a pele e os cabelos, evita rugas, reduz o colesterol e os riscos de doenças cardíacas, câncer e obesidade. É antiinflamatório, beneficia os intestinos e triplica a energia física com menos calorias que as gorduras convencionais.

Mas a gordura do coco não é saturada?, perguntarão os mais atentos. É. Só que, ao contrário da gordurada saturada das carnes, por exemplo, a do coco se compõe de ácidos graxos de cadeia média, considerados benéficos porque não são armazenados nas células, vão direto para o fígado virar energia. Além disso, gordura de coco não contém ácidos graxos trans, muito comuns em óleos vegetais, que aumentam o mau colesterol, e é rico em ácido láurico, elemento antimicrobiano que o leite materno produz para assegurar a imunidade do bebê às infecções. Daí que já existem dietas de emagrecimento e cura à base de coco. O que é ótimo, também, porque parasitas intestinais detestam coco.
Os americanos falam até no "milagre do coco", que estão importando das Filipinas. E nós cheios de coco em casa! Estamos na República Livre do Coqueiro e não sabíamos! Dele se aproveita tudo - madeira, fibra, folhas, brotos, flores, frutos, seiva. Fornece comida, bebida, álcool, vinagre, combustível, fibras para cordas e cestos, tapetes, objetos, vasos. Não é só uma planta, é um conglomerado de produção independente!
Por aqui já temos óleo de coco virgem disponível no mercado. Uma colherada de manhã, em jejum, ou na torradinha, é um presente para o corpo. Suaviza e hidrata os cabelos e a pele quando usado após o banho, no corpo e no rosto. É excelente para quem vai tomar sol e não gosta de filtro solar, como eu: protege do vento e do excesso de sol e depois refresca a pele.
Coco é bom de qualquer jeito. A água do coco verde é nutritiva e refrescante, com fama de dissolver cálculos renais. Sua polpa, que começa a se formar, se come de colher. Quando já maduro, a polpa grossa é que interessa, para comer aos pedaços quando der vontade. 
Vale ralar e misturar na salada, no arroz já cozido, no mingau, levar à mesa em potinhos à moda hindu. Quer encantar as  crianças? Corte banana em rodelas e passe no coco ralado, para pegar com palitos.
Tirar leite de coco é fácil: para um coco descascado e cortado em pedaços (o revestimento marrom pode ficar ou não), ferva de meio a um litro de água. Bata tudo no liquidificador e coe num pano de fralda, espremendo bem. Acrescente então ao ensopado de peixe, ao feijão, aos inhames cozidos - tudo o que é bom fica melhor com leite de coco. Até café com leite, onde o coqueiro substitui a vaca.
No Vegetariano Social Club, gostoso restaurante carioca, a chef Thina Izidoro inventou a sopa de abóbora com leite de coco e gengibre. A própria água em que você cozinha a abóbora (de preferência tipo hokaido, ou japonesa) serve para bater no liquidificador com o coco para extrair o leite, que depois vai ser batido com os pedaços de abóbora. Quanto? Aproximadamente um quilo de abóbora para meio coco médio. Aí você leva ao fogo novamente mas não deixa ferver, junta uma colher de chá de sal e duas colheres de sopa de gengibre ralado e espremido e serve com folhinhas frescas de manjericão por cima.
Raras vezes se comerá com tanto prazer.
O QUE É ÓLEO VIRGEM DE COCO
segundo a Tropical Traditions
Óleo virgem de coco só pode ser obtido usando a polpa fresca de coco ou o que é chamado não-copra. Agentes químicos e alto calor não são usados em refino posterior, já que o óleo puro de coco é muito estável e tem vida nas prateleiras por vários anos.
Existem atualmente duas maneiras principais de manufaturar o óleo virgem de coco:
1. Secagem rápida da polpa fresca do coco, que é então prensada por meios mecânicos para expelir o óleo.
2. Prensagem úmida. Com este método o óleo é extraído da polpa fresca do coco sem a secagem prévia. O primeiro produto é o leite de coco. A seguir o óleo é separado da água. Os métodos podem incluir fervura, fermentação, refrigeração, enzimas e centrifugação mecânica.
Uma das principais diferenças entre o óleo virgem de coco e os óleos refinados está no sabor e no aroma. Todos os óleos virgens retêm o sabor e o aroma dos cocos frescos, enquanto os que são extraídos da copra e refinados têm pouco sabor devido ao processamento. Algumas gradações de óleos refinados a partir da copra que estão no mercado têm sabor de coco, mas são normalmente amargos. São uma forma de "óleo cru de coco" que não passou por todo o processo de desodorização, e têm vida mais curta nas prateleiras.
O óleo de coco que a Tropical Traditions comercializa é obtido através de um processo de fermentação que separa naturalmente o óleo da água. Não há máquinas ou substâncias no meio.
Primeiro o leite de coco é espremido de cocos maduros, colhidos 24 a 48 horas antes e selecionados, aproveitando a própria água pura que está dentro deles.
O leite de coco é posto em repouso por meio dia. Ao longo desse período a água, mais pesada, se separa do óleo e afunda, enquanto os sólidos de coco, mais leves, flutuam na superfície. Entre eles fica um óleo de coco cristalino, integral.
Esse óleo é então ligeiramente aquecido (abaixo do grau de fervura) por pouco tempo (5 a 15 minutos dependendo da temperatura do ar) para remover qualquer umidade remanescente, e em seguida é filtrado.
O resultado é um óleo de coco claro que retém o sabor e o aroma que caracterizam o coco.
Este é um método tradicional de extração do óleo de coco que tem sido usado nas Filipinas por centenas, senão milhares, de anos. A Tropical Traditions incentiva pequenos produtores a produzirem óleo virgem de coco e compra deles.
Um detalhe curioso: os produtores andaram tendo problemas com as fontes de água que usavam para produzir o leite de coco. Começaram então a utilizar a água do próprio coco. Repararam que ela se separava do óleo muito mais rapidamente, que menos calor era necessário no final, menos filtragem também. O resultado foi um óleo virgem de coco com mais qualidade e sabor.
Sobre o aquecimento do óleo virgem de coco, análises citadas no site mostram que o conteúdo de antioxidantes do óleo virgem produzido a partir do leite que inclui a água do coco é muito mais rico em polifenóis do que o óleo dos concorrentes que declaram produzir a frio. Ou seja, o calor moderado e rápido não altera as propriedades do óleo virgem. E os especialistas acreditam que algum calor é extremamente necessário para remover quaisquer enzimas ou bactérias presentes, que poderiam comprometer a qualidade do produto em pouco tempo.
Traduzido livremente de http://www.tropicaltraditions.com/what_is_virgin_coconut_oil.htm
OS ÓLEOS LÁURICOS
OPINIÃO DO DR LUIZ MEIRA: USAR O COCO IN NATURA
Tenho insistido com os clientes para que incorporem o coco à culinária cotidiana, especialmente na forma de coco maduro ralado (fresco). Pode ser conservado em freezer e utilizado diretamente, sem esperar descongelar. Assim fica mais seco e rijo. Melhor em tamanho de lascas finas.
Secar ao sol numa assadeira durante dois dias oferece uma textura crocante e permite conservação por período mais prolongado.
Vale a pena lembrar que leite de coco e coco ralado industriais apresentam glicerol, ou glicerina, resíduo de processamento de ossos bovinos e suínos.
COMO FAZER ÓLEO DE COCO EM CASA
1: Obter o leite de coco e coar

Escolhem-se alguns cocos maduros, pesados, com bastante água dentro, que vão ser abertos nos olhinhos com um prego ou sacarrolha, para retirar a água, depois embrulhados numa toalha e partidos a marteladas, ou com um golpe de facão. A água deve ser colhida numa vasilha e coada. Quanto mais água houver dentro do coco, mais úmida estará a polpa, e isso é bom. Percebe-se a quantidade claramente ao chacoalhar o coco - pouca água chacoalha mais.

A tradição é ralar o coco num ralo próprio, que se usa muito no nordeste, e misturá-lo com a própria água que vem dentro, amassando bem e espremendo com as mãos até tudo virar um creme. Algumas receitas recomendam aquecer a água e amassar a mistura até ela esfriar. Isso dá uns 10 minutos.

Mas também se pode bater o coco em pedacinhos com a água no liquidificador, aos poucos, até obter esse creme. E também se pode usar água filtrada ou fervida.

Coar na peneira, no coador de nylon, na gaze, no filó, no pano de fralda. Muita força para espremer tudo até o creme acabar.

O bagaço se reserva para fazer cocada macaroon (aquela com farinha - como se chama em português?), pão de coco ou adubo de planta. É uma fibra natural ótima para os intestinos. Pode ser congelada.

2: Métodos de extração do óleo virgem de coco

A frio

O leite de coco precisa fermentar para que o óleo se separe da água. Isso pode acontecer em climas quentes deixando-o simplesmente descansar numa vasilha coberta durante 48 horas. O óleo vai se separar natualmente da água e dos resíduos. Três camadas de líquido vão se formar: o óleo de coco por cima, a água no meio e um creme fino no fundo.

Retirar o óleo com uma colher ou concha. Filtrá-lo três vezes em pano de fralda dobrado ou filtro de papel paa café. Colocar num vidro e tampar bem.

Quando olhado contra a luz, o óleo vai ter uma coloração amarelada. Essa é a cor natural do óleo virgem de coco.

A água que sobra da mistura original pode ser fermentada para virar vinagre. A mistura cremosa pode ser fervida numa panela para expelir mais óleo. Esse óleo extraído com calor pode ser usado para fritar ou para o cabelo.

O óleo virgem de coco pode ser guardando em temperatura ambiente. Validade 2 anos.

Outro método a frio (mais prático)

2 cocos, 3 xícaras de água do próprio coco, picar, bater por 2 ou 3 minutos no liquidificador até a consistência ficar lisa e cremosa. Espremer, colocar o leite de coco numa jarra, cobrir e deixar 48 horas num lugar escuro.

Transferir o líquido para uma garrafa pet de água mineral e deixar em local cuja temperatura esteja em torno dos 25 graus C. Em 6 a 8 horas o óleo vai se separar do leite.

Ponha a garrafa na geladeira por 3 horas. O óleo vai se solidificar. Deite e corte a garrafa o mais junto possível da linha do óleo. Isso facilita sua retirada. Guarde em vidro de boca larga com tampa. Ele vai ficar líquido se a temperatura ambiente estiver acima de 27 graus.

Extração no fogo à moda de Bali


Coco ralado à mão no ralador de coco; misturar com água quente e amassar com as mãos até esfriar. Espremer com força para soltar po máximo possível de leite. Esta é a primeira prensagem. Mais água quente é adicionada ao coco já espremido e o processo se repete. Três cocos produzem mais ou menos um litro e meio de leite de coco.

O leite de coco é posto num fogo de bom tamanho para ferver alegremente. Duas rodelas de cúrcuma são adicionadas (e removidas uma hora depois). A cúrcuma colore o óleo e quem ensina diz que o mantém "fresco". Provavelmente dá algum sabor também - o que não faz muita diferença, porque em todo prato de Bali que usa óleo de coco a cúrcuma também entra.

Lá pelas tantas a mistura faz espuma, deixe estar. Uma hora depois o óleo começa a aparecer nas beiradas. O mestre borrifa água fria na superfíce fervente e diz que é para drenar melhor o óleo.

A panela sai do fogo depois de mais ou menos uma hora e meia. O líquido está reduzido à metade, a espuma se dissipou e a superfície está coberta por uma camada fina de óleo dourado.

O leite-óleo é passado por um coador de tela ou peneira fina para capturar a espuma e quaisquer pedacinhos de polpa de coco. Volta à panela e descansa para que a matéria sólida do leite de coco assente no fundo.

Cinco minutos depois já se pode retirar o óleo da superfície com uma concha ou cumbuca. Esse óleo vai para uma caçarola de ferro pequena, posta ao fogo por quinze minutos; sai dele borbulhando e espirrando, mas em poucos minutos arrefece e se revela um óleo quase límpido.

Todas as sobras do processo ainda são coadas e espremidas mais uma vez para aproveitar cada gota.

Outro método de extração no fogo


5 cocos médios ou grandes para obter 1 xícara de óleo. Depois de obter o leite de coco, batendo ou ralando e espremendo, coar e deixar descansar por 24 a 48 horas. O creme e a água vão se separar, a água fica no fundo. Retire o creme com uma escumadeira e ponha numa panela grossa e funda (porque ele espirra quando ferve). Deixe ferver devagarinho em fogo médio ou baixo. Lentamente o óleo aparece por cima. Afaste os resíduos de coco para o lado. O óleo fica mais claro. Vá tirando com uma colher e fervendo até não ter mais nada a retirar.

Pão de coco usando o bagaço que sobrou

2 xícaras de farinha de trigo bem cheias
1 colherinha (café) de sal
4 colheres (chá) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal derretida, óleo de coco ou azeite de oliva
1 xícara de coco ralado, não muito apertado
2 colheres (sopa) de açúcar branco, cristal ou mascavo
1 xícara de leite de coco diluído meio a meio com água, ou de leite animal

Peneire a farinha, o sal e o fermento numa vasilha
Separadamente misture o coco e o açúcar e junte à farinha
Adicione o leite e a gordura (óleo de coco, azeite ou manteiga)
Amasse por 5 minutos ou até obter um bolo de massa bem aglutinada, oleosa na superfície
Cubra e deixe crescer por 10 minutos
Achate a massa para ela virar uma panqueca gorda, com +- 2,5 cm de altura
Ponha numa assadeira untada e faça furinhos por cima com um garfo para decorar
Asse em forno médio (120 graus C) por 20 minutos ou até dourar. Deixe esfriar para comer.

Fontes com boas imagens

http://www.chezlin.com/2008/07/coconuts-101-different-ways/

http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/homemade-coconut-oil-trini-style.html

http://www.ehow.com/how_4884719_homemade-coconut-oil.html

http://www.your-how-to.info/2008/01/how-to-make-your-own-virgin-coconut-oil.html

http://www.simplytrinicooking.com/2008/07/coconut-bake.html
COMPRANDO ÓLEO DE COCO

Existem óleo de coco virgem e óleo refinado de coco.

O refinado geralmente não tem cheiro nem sabor, a menos que estes lhe tenham sido acrescentados para vender como se (ainda) fosse virgem. É classificado como RBD: refinado, branqueado e desodorizado.

O óleo virgem mantém o aroma e o gostinho do coco.

A principal diferença entre eles é que, por ser extraído do coco maduro fresco (tipo aquele coco seco por fora que se compra na feira, ainda com água dentro), o óleo virgem demanda menos calor no processo e mantém um índice alto de antioxidantes. Isso o torna mais benéfico e impede que fique rançoso.

O óleo refinado é extraído da polpa seca do coco, chamada internacionalmente de copra. A polpa é seca ao sol, em fornos ou por defumação. O processo de obtenção do óleo de copra demanda mais calor e até solventes.

O efeito antimicrobiano de ambos os óleos é o mesmo.

No momento utilizo e recomendo os óleos virgens de coco do
www.dr-organico.com.br (que importa e distribui o TheraHerb VCO) e da www.tropicaltraditions.com, ambos produzidos nas Filipinas por métodos milenares. Para quem não sabe, as Filipinas são os maiores produtores desse óleo, cujo uso é tradicional por lá.

Existem outros fornecedores no Brasil, entre eles Pazze, Kahuna e Copra (este, nacional). Supermercados chiques e lojas de produtos naturais costumam ter.

Ao comprar, abra o vidro e verifique se o óleo (líquido acima de 22 graus C, sólido abaixo disso) tem cheiro e sabor agradáveis. Se não tiver, devolva.

Dica: cheirar de leve não adianta - tem que inalar profundamente, pois o cheiro ruim fica no fundo do bom. Já o sabor, se for amargo, aparece logo.

Segundo o Código Alimentar, a nomenclatura extravirgem não se aplica ao óleo de coco. É exclusiva do azeite de oliva e se refere ao óleo obtido da primeira prensagem das frutas, a frio.

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